quarta-feira, 25 de maio de 2011

“Que santidade de vida, que homens devemos ser!”


Sem. Edivaldo Pinho

Falar de santidade para muitas pessoas é o mesmo que falar de coisas abstratas, incapaz de ser alcançada pelo homem; no que algumas pessoas se perguntam: a santidade não é somente para os padres e freiras? Então poderias dar uma resposta dizendo que a santidade é para todos os cristãos batizados. É pelo Batismo que somos salvos, como nos ensina o Catecismo da Igreja Católica (cf. CIC 1257); portanto, todo aquele que participa da família divina, ou seja, que é Batizado, pode e deve ser conduzido à santidade. Assim fica subtendido que o Senhor nos chama para sermos ‘santos como o nosso pai do céu é santo’(Mt 5,48 ) e isto é tarefa de cada cristão, de cada batizado.

Nunca a santidade foi ‘reservada’ somente para os Clérigos, Religiosos ou Consagrados. Existem vários santos não consagrados a Deus na vida religiosa:

Um exemplo para as crianças é São Tarcísio, menino que preferiu morrer amando o Cristo Eucarístico em deixá-Lo ser profanado em meio a uma perseguição contra o cristianismo.

Como modelo de santidade para a Juventude temos a grande Joana D’Arc, jovem francesa, que atendeu à voz de Deus lutando na guerra para libertar a França.

Para os adultos podemos mencionar uma santa que tanto batalhou para a conversão de seus dois filhos, que queriam vingar a morte de seu pai. Estamos falando de Santa Rita de Cássia, mãe de família e grande cristã. Esta soube “dar-se frequentemente à oração” (Regra de São Bento 4,56). E foi somente pela oração que ela conseguiu, não somente a conversão de seus filhos como sua Santidade.

Em destarte, poderíamos enumerar vários outros santos, que seguiram modelos de santidade cristã e que hoje a Igreja os propaga e os torna modelo de vida para todos os Batizados. Esta é a santidade de vida, que nós homem devemos ser. O segredo da santidade é simples: Amar a Deus sobre todas as coisas e amar o próximo como a si mesmo; orar sem cessar e pedir a graças da Fidelis Christi.

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