terça-feira, 21 de junho de 2011

Tu és Pedro, Bento XVI! És pedra!

Por Everson Fontes Fonseca (Seminarista)*


Publicado no Jornal da Cidade, Aracaju - SE, em 15/05/2010

Intrépido, destemido, confiante, eis a face do “Cooperador da Verdade”. Confiança inabalável daquele que faz às vezes da Pedra da Igreja de Cristo. Bento XVI, com o seu silêncio comunicante, expressa uma máxima atitude: confia naquele que é a Cabeça da Igreja. Perante tantos ultrajes, ofensas, difamações, lá está ele, cabeça erguida, férula na mão, doce peso da Igreja às costas, voz rouca, testemunha a Verdade. Tu és Pedro, Bento XVI! E não falo de verdade ideológica, mas da Verdade, Cristo Jesus, Nosso Senhor (cf. Jo 14, 6).
No desenrolar dos dias, ao ver inúmeros episódios nefastamente satânicos e odiosos por parte de alguns órgãos da imprensa, tenho presente o que o próprio Jesus já avisara aos seus nas bem-aventuranças: “Felizes sois, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o tipo de mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e regozijai-vos, p orque será grande a vossa recompensa nos céus” (Mt 5, 11-12).
O ódio ao Papa Ratzinger é o ódio à Igreja. Como voz profética a “Mãe Católica” não pode sucumbir num silêncio omissivo diante das diversas formas de relativismos e de injustiças patrocinadas por ideologias adversas à moral cristã. Aqui, vale ressaltar a pretensão dos que querem descriminalizar o aborto; dos que ambicionam legalizar as uniões homossexuais; dos que se sentem incomodados com a presença e credibilidade da instituição Católica; enfim, de todos os que se colocam contra o Reino de Deus concretizado pela Igreja, e nela. Estes aderentes à subversão dos costumes buscam, inescrupulosamente, a todo o custo e em vão, sacudir a Barca de Pedro, guiada pelo sopro afável do Espírito Santo, cujo leme está nas mãos do fisicamente frágil e espiritualmente inabalável, Bento XVI. Tais “lobos” recorrem ao auxílio de inverdades alardemente divulgadas, ou mesmo correm a trás dos que não testemunham a sua fé e vocação (que, diga-se de passagem, é uma minoria irrisória) para macular a imagem da Totta pulcra (Toda bela), sem mancha e sem ruga Esposa de Cristo.
O Papa tem-se mostrado rocha. Não um seixo qualquer que se fragmenta facilmente, mas caracteriza-se pela sua consistência inabalável, já que alicerça “a Jerusalém Celeste, a nossa Mãe” (Gl 4, 26). Não sentimentalmente frio e apático, e sim transparente como o diamante artisticamente lapidado que possui uma alta valorização e durabilidade. E quem é este artista? Só pode ser Deus mesmo que, com o auxílio da sua graça, vai moldando esse santo homem, através das provações e incompreensões do mundo cruel e relativo que ora vivenciamos.
Incompreensão: alto preço pago pela defesa da Verdade. Aparente derrota: resultado figurativo que os diversos meios contrários à fé desejam passar da Santa Igreja e do Sucessor de Pedro. Confiança: res posta divinamente testemunhal dada por um octogenário ao mundo incrédulo, e por isso desesperançado. Paternidade transparente: adjetivo deste homem que é o Vigário de Cristo. Sim, transparente. Não esbraveja contra os seus opositores, silencia, e neste silêncio age. Não por cobrança exterior, mas continua o que de praxe já fazia esmeradamente: transmite o Cristo, confirma o seu rebanho que a ele foi confiado, extirpa os erros, apregoa a Verdade.
A solidez da Igreja de Cristo aborrece os indiferentes. Por isso, cria-se uma ojeriza à figura petrina. O confirmar os irmãos na fé, nem sempre é fácil. Ao interpelar o magnânimo Pedro para o exercício de apascentar o seu rebanho, Nosso Senhor o previne acerca do seu martírio (cf. Jo 21, 15-19). Hoje, Pedro é interpelado nesse ancião que rege o timão da Barca-grei do Senhor, através de um fiel e corajoso seguimento àquele que o chamou. É por amor que Bento rege. É por amor que Bento sofre o seu ma rtírio incruento, a sua aparente solidão humana. Porém, esta carência superficial é recompensada pela paz de espírito dada pelo Ressuscitado, luz inextinguível que brilha em meio às trevas do pecado e do mundo.
Agora, é mais fácil ter em mente o que Jesus quis dizer com “o poder do inferno nunca prevalecerá sobre ela” (cf. Mt 16, 18). É uma promessa! Esta se cumpre cotidianamente, principalmente quando parece que tudo e todos estão contra ela. É a Igreja que testemunha o Cristo. É o Cristo que perpetua o seu Reino através do testemunho de sua Amada.
Indago-me: Qual será a atitude do mundo quando perceber que a “enganosa veracidade” dos fatos que momentaneamente incriminam o Papa foi causada por homens desleais e maledicentes? Quando se derem conta que a todo instante foram enganados por mentirosos e antiéticos veículos de comunicação que abominam a Verdade em nome de suas “verdades”? Reconhecerão a voz profético-denu nciadora de Bento XVI ao anunciar o Cristo, cujo olhar incomoda?
“Salve, Santo Padre! Vivas tanto ou mais que Pedro!” É assim que cantamos a ti na Marcha Pontifícia. É um desejo nosso, Santo Padre: que em ti, apesar da tua longevidade, resplandeça a jovialidade daquela a quem te foi dado o encargo de governá-la vigorosamente. Ainda que as intempéries do mar do mundo balancem a Barca de Pedro, a Igreja de Cristo permanece firme, Bento, com fé inabalável. Ela não afundará! O Senhor está com ela até o fim dos tempos! (cf. Mt 28, 20).
Tu és feliz, Bento XVI! És por sofreres injúrias, perseguições e mentiras por amor à Verdade! A Verdade a quem defendes recompensar-te-á, ó Pedro em meio a nós, ó Bento XVI! “Tu es Petrus, et super hanc petram aedificabo Ecclesiam meam!” (Tu ésPedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja!).

* Da Arquidiocese de Aracaju e bacharelando em Teologia pelo Seminário Maior Nossa Senhora da Conceição, em Aracaju-SE.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Súplica ao Papa Bento XVI por um Ano Santo mariano 2012-2013

Papa Bento XVI nomeia o novo Arcebispo de Brasília-DF


Dom Sérgio da Rocha é o novo arcebispo da arquidiocese de Brasília, no Distrito Federal. O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 15, pelo papa Bento XVI, que nomeou também o padre Marian Marek Piatek, conhecido como padre Marcos, bispo da prelazia de Coari, no estado do Amazonas, vacante desde julho de 2009. Dom Sérgio, 51, vem para a capital federal transferido de Teresina (PI), onde chegou como arcebispo coadjutor, em 2007, assumindo a arquidiocese em setembro de 2008. Ele sucede a dom João Braz de Aviz que, em janeiro, foi nomeado prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica, em Roma.

Na última assembleia geral da CNBB, no mês passado, em Aparecida (SP), dom Sérgio foi eleito presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé, tornando-se membro do Conselho Episcopal Pastoral (Consep) e do Conselho Permanente da CNBB. No último quadriênio (2007-2011), foi presidente do Regional do Regional Nordeste 4 da CNBB, que abrange todo o estado do Piauí.

Paulista de Dobrada, dom Sérgio nasceu no dia 21 de outubro de 1959. Fez o curso de filosofia no Seminário de São Carlos (SP) e de teologia em Campinas (SP). Ordenado padre no dia 14 de dezembro de 1984, fez mestrado em Teologia Moral na Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo, e doutorado na Academia Alfonsiana da Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma.

Nomeado bispo auxiliar de Fortaleza (CE) em 13 de junho de 2001, recebeu a ordenação episcopal no dia 11 de agosto do mesmo ano. Como bispo, foi membro das Comissões da CNBB: para a Doutrina (2002-2007), Mutirão para Superação da Miséria e da Fome (2001-2004), para os Ministérios Ordenados e da Vida Consagrada (2007-2011). Neste mesmo período, foi presidente do Departamento de Vocações e Ministérios do Conselho Episcopal Latino-americano (Celam). Exerceu, também, várias funções nos Regionais da CNBB Nordeste 1 (Ceará) e Nordeste 4 (Piauí).

domingo, 12 de junho de 2011

Homilia de Pentecostes

Pe.Samuel Pereira Viana

Vinde Espírito Santo...

Irmãos e irmãs, iniciamos assim nossa reflexão, pois todas a vida da Igreja está e deve sempre estar permeada pela ação do Espírito Santo que na Igreja é como que a sua alma e na Ssma. Trindade, é o elo de comunhão entre o Pai e o Filho, totalmente voltado para um e outro; totalmente recebendo e doando o Amor do Pai pelo Filho e do Filho pelo Pai e, por ambos, sendo amado e amando-os. Ele é, pois, por apropriação, e é o que lhe constitui, total e perfeitissimamente o Dom do Amor em pessoa ou a Pessoa Amor no seio da Trindade Beatíssima.

Mas hoje, nossa atenção se volta não tanto para Ele, mas para a sua ação e somos levados a considerá-Lo não em Si, mas n’Ele, agindo na Igreja, Corpo de Cristo e em nós, membros vivos deste mesmo Corpo, onde Cristo é a Cabeça que, pela sua gloriosa Ascensão, do Céu constantemente nos atrai pelo Espírito derramado.

O Espírito Santo é o Amor no seio da Trindade Beatíssima. Isto significa que, pela sua própria natureza, ele é a Pessoa que brota da relação profunda de amor e natureza entre o Pai e o Filho. Sendo assim, a missão do Espírito Santo nos membros do Corpo de Cristo, a Igreja, é levar-nos ao interior mesmo da vida divina, gozando daquele amor que constitui a vida de Deus. Por isso o Espírito Santo é a Pessoa que não fala de Si, como nos revelou o Senhor, mas fala constantemente do Filho. Ele vem habitar em nós, não para ser adorado por si, mas na relação mesma entre o Pai e o Filho. Nosso Senhor assim rezou antes de partir de volta para junto do Pai: “Eu neles e Tu em mim, para que eles cheguem à perfeição da unidade e assim o mundo reconheça que Tu me enviaste e que os amaste a eles como a mim” (Jô 17, 23).

Deste modo, hoje o Senhor realiza o que prometera: enviar-nos outro Paráclito, isto é, outro que, vindo a nós, a Ele nos conduza e ao Pai.

Irmãos, o Espírito Santo-Amor, é aquele que não olha para si mesmo, mas voltado para o Pai e o Filho e que comunicado a nós, vem em nosso socorro para também nós sairmos de nós mesmos, nos impulsionando para Cristo e, nele, para Deus Pai.

Esta missão do Espírito Santo, mandado do Pai pelo Filho nos fazendo participar da vida de Deus, é pois, para que a vivamos entre nós como uma antecipação daquilo que viveremos no eterno abraço de Deus: uma comunhão de amor tal que, no dizer de São Paulo: “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam ” (Coríntios 2,9). Assim, o  Espírito Santo nos impulsiona a desejar o que Deus deseja para nós a tal ponto de nos fazer superar os nossos gostos e nossas ilusões sobre o que é melhor para nós.

Deus caritas est! Deus é Amor e, sendo Amor só quer o que realiza em nós sua própria vida e quer afastar de nós o que pode danificar seu plano de real amor.

O Amor de Deus, portanto, nos faz sair de um eu enfraquecido e dividido pelo pecado, para alcançar o nós, n’Ele - Amor, e nas nossas relações de tal modo a nos considerarmos perdidos para o “eu” no “nós” que realiza. Mas, numa relação de real amor, o perder-se é verdadeiramente encontrar-se, posto que o amado se encontra tal qual é na relação com o Divino Amante.

Assim, o Espírito que nos faz sair, nos leva também voltar ao nosso verdadeiro eu que se encontra confuso, enfraquecido e disperso pelo pecado. Deste modo é que podemos contemplar o evento de Pentecostes que estamos celebrando.

A antiga torre de Babel tem aqui sua total destruição. Lá os homens, por si mesmos queriam chegar ao céu, sem Deus! Aqui, eles se encontram aguardando a realização da promessa do Senhor, reunidos em oração com Maria, a Mãe de Jesus. São Lucas detalha o seu estado d’ânimo: estavam com medo! Medo que brota da dispersão, da ausência do Senhor. Mas eis que se realizam os sinais, reproduzindo, o que se dera no Sinai quando Moisés recebeu os Dez Mandamentos: “fez-se ouvir, vindo do Céu, um rumor semelhante a forte rajada de vento, que encheu toda a casa onde se encontravam. Viram então aparecer uma espécie de línguas de fogo”. Lá a Lei; aqui a graça do Amor. Lá a letra, aqui, doravante a vida a ser vivida em plena liberdade do Amor.

Neste senso é que, antes medrosos, agora intrépidos e valentes. Publicamente narram as maravilhas de Deus! E Pedro toma a palavra no primeiro ato de Magistério como Vigário de Cristo a anunciar a salvação pela fé, Batismo e Crisma, Sacramentos primeiros, pelo qual se é introduzido Igreja, Corpo de Cristo e Templo do Espírito Santo, onde pela Eucaristia recebemos o Senhor. Eles nos fazem cristãos e testemunhas do Senhor com valentia!

E cada um entende em sua própria língua: eis o milagre que destrói finalmente o impulso de Babel presente nos homens quando querem afastar Deus. Lá a confusão das línguas, a dispersão e guerras pela face da Terra; aqui, apesar das variadas  línguas e povos, uma só compreensão: as maravilhas de Deus, o único capaz de satisfazer o desejo humano daquilo que busca, tantas vezes às avessas: a felicidade! Esta somente possível em Deus e no Amor que Ele nos dá.

A variedade de línguas e povos que constituem a Igreja tem aqui o seu sentido: a Igreja é a não-Babel. Isto, porém não elimina as diferenças, mas as unifica no Amor. Por esta razão o Espírito Santo, como que em línguas de fogo, se divide. Esta divisão, entretanto, não o diminui mas o comunica variadamente. É a variedade dos dons do Espírito concedidos à Igreja para que ela seja edificada. Ninguém, portanto, pode dizer-se no Espírito Santo e com dons, se estes não conduzem à edificação da Igreja e ao bem comum de todos os filhos de Deus. É o que São Paulo recorda aos coríntios ao dizer: “Na verdade, todos nós – judeus e gregos, escravos e homens livres – fomos batizados num só Espírito, para constituirmos um só Corpo. E a todos nos foi dado a beber um único Espírito.” Todo batizado, pois é um carismático, o que significa dizer, é templo do Espírito e deve viver do Espírito que quer ser glorificado em Cristo e Cristo no amor ao Pai, numa vida de serviço e cooperação com todos os demais batizados.

Assim, caros irmãos, se o Espírito é aquele que, voltado para o Pai e para o Filho, habitando em nós, nos ensina também a amar-nos uns aos outros como o quis Cristo. O amor humano, por isso, como ensina São Tomás, é “o êxtase da alma para o amado”. É um sair de si ao encontro do outro; é um esquecer-se e perder-se para encontrar-se verdadeiramente na união entre o que ama e o que é amado. O único interesse de quem ama deve ser amar e, se há no amado amor, dele receber também amor. E para encontrar amor, devemos aprender de São João da Cruz: “Onde não há amor, põe amor e encontrarás amor”!

E, quanto a qualidade e natureza do amor, devemos sempre considerar se nos leva ou nos afasta de Deus. Em Deus, tudo e todos podemos amar e ser amados.

Da natureza do amor, os latinos nos legaram: “amor diffusivum sui”, o amor é difusivo por si, por sua própria natureza. Isto nos faz retornar ao evento de Pentecostes e ao Dom do Espírito que o Senhor concede aos Apóstolos, como ouvimos no Evangelho. Junto com o Espírito o dom de perdoar os pecados. O amor é unitivo e não dispersivo. Se algo fere a relação de amor com Deus, é sempre o Espírito a ser derramado sobre nós no Sacramento da Confissão para nos reconciliar com Deus e com a Igreja a quem ofendemos quando pecamos. Mas isto não é tudo. Como “amor, diffusivum sui”, amados, sempre reconciliados, somos chamados a considerar os versos do poeta Vinícius de Moraes, aplicados aqui com exclusão do que não se adéqua ao real amor: “De tudo ao meu amor serei atento/Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto/Que mesmo em face do maior encanto/Dele se encante mais meu pensamento./Quero vivê-lo em cada vão momento/E em seu louvor hei de espalhar meu canto/E rir meu riso e derramar meu pranto/Ao seu pesar ou seu contentamento/ ...

Em louvor de Deus, pois, narremos também nós as maravilhas de Deus com a língua que nos dá o Espírito e que pode ser entendido por todos na edificação do Corpo de Cristo, a Igreja: o amor!!!

V.: Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo!
T.: Como era no princípio agora e sempre, amém!

terça-feira, 7 de junho de 2011

Bispo é sequestrado na República Centro-Africana



Dom Eduard Mathos, bispo de Bambari, já está em liberdade

 
ROMA, terça-feira, 7 de junho de 2011

 Dom Eduard Mathos, bispo de Bambari, na República Centro-Africana, foi vítima de um sequestro relâmpago na última quinta-feira, dia 2 de junho, segundo informa a agência vaticana Fides, destacando que o prelado sofreu uma emboscada preparada por um grupo de rebeldes, que o libertaram depois de um curto período.
Fontes da Igreja local que, por motivos de segurança, pediram para manter o anonimato, contaram a Fides que “Dom Mathos tinha visitado a aldeia de Ngerengou, ao norte de Bria, para administrar o sacramento da Confirmação”.
“Embora ele sabia da existência de vários grupos rebeldes que operam na região, o bispo não recuou, apesar dos riscos, e continuou o seu trabalho pastoral", acrescentaram.

“O grupo rebelde, sabendo que o bispo estava na área, foi capturá-lo. O sequestro aconteceu no dia 2 de junho. Depois de um tempo, felizmente, eles o liberaram, mas mantiveram o seu motorista – que continua nas mãos dos bandidos - e o carro. Posteriormente, os rebeldes voltaram para roubar o seu celular.”
O bispo permaneceu alguns dias em Ngerengou porque a área é perigosa. Dom Mathos agora está são e salvo evoltou para seu episcopado sob escolta militar.
Segundo as fontes de Fides, não se sabe “qual o grupo é responsável por este ato, porque operam em pelo menos três ou quatro grupos rebeldes. O caso está sendo investigado pelas autoridades militares centro-africanas e pelos Capacetes Azuis da ONU”.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Bento XVI conclui sua visita à Croácia



O papa Bento XVI partiu neste domingo do aeroporto Pleso de Zagreb para Roma, depois de uma visita oficial à capital croata, com atraso no voo devido a uma forte tempestade, que obrigou a mudança do protocolo de despedida.

Esta foi a primeira visita pastoral do papa Bento XVI à Croácia e a quarta de um Pontífice ao país desde sua independência em 1991.

No aeroporto de Zagreb, estavam a cúpula do Estado, liderada por seu presidente, Ivo Josipovic, e os máximos representantes da Igreja Católica croata.

Devido à tempestade, tanto o papa, como Josipovic não pronunciaram o discurso final que deveria ter sido feito no fechamento da estadia de dois dias do Pontífice à Croácia.

O papa saiu com um atraso de 45 minutos. A próxima viagem está prevista para o dia 18 de agosto, quando irá para Madri presidir a Jornada Mundial da Juventude

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Criada uma nova Diocese no Brasil

Bento XVI criou a Diocese de Naviraí, no Mato Grosso do Sul (Brasil), e nomeou seu primeiro bispo o Padre Ettore Dotti, da Congregação Sagrada Família (CSF).



O BISPO:

Monsenhor Ettore Dotti , 50, é vigário regional da Congregação e ecônomo da Região Brasileira, pároco da paróquia Bom Pastor, em Serrinha, na Bahia, e membro do Conselho Presbiteral e do Colégio de Consultores da diocese de Serrinha.
Nascido em Palosco, Bérgamo (Itália), no dia 1º de janeiro de 1961, mons. Dotti entrou para o Seminário da Sagrada Família, em Bérgamo, em 1983. Fez sua profissão religiosa em setembro de 1988. Cursou filosofia e teologia no Seminário Diocesano de Bérgamo e recebeu a ordenação presbiteral no dia 28 de maio de 1994. 
Mons. Dotti chegou ao Brasil em janeiro de 1995. Foi vigário paroquial, formador e ecônomo em Itapevi (SP); superior local, vigário paroquial, reitor e mestre de noviços em Itapevi (SP) e em Peabiru, no Paraná. 
Foi também administrador paroquial da paróquia de Ivailândia, no Paraná, e regional da Congregação da Sagrada Família em Jandira (SP) e em Peabiru (PR).

A DIOCESE:
Com uma extensão de 35.138 km2, a diocese de Naviraí nasce com uma população de 267.356. O número de católicos é de 197 mil. São 19 paróquias, 27 padres (10 diocesanos e 17 religiosos), 25 religiosas, 9 seminaristas. O território da nova diocese abrange 19 municípios: Anaurilândia, Angélica, Bataguassu, Batayporã, Eldorado, Iguatemi, Itaquiraí, Ivinheira, Japorã, Jataí, Juti, Mundo Novo, Naviraí, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul, Paranhos, Sete Quedas, Tacuru e Taquarussu.

Com a criação da diocese de Naviraí, sobe para 275 o número das circunscrições eclesiásticas no Brasil assim distribuídas: 44 Arquidioceses, 211 Dioceses, 13 Prelazias, três Eparquias, um Exarcado, um Ordinariado para os fiéis de Rito Oriental sem Ordinário Próprio, um Ordinariado Militar e uma Administração Apostólica Pessoal.